QUEM SOMOS
Estamos situados na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na rua dos Seminaristas nº 73, Bairro Diana em Campo Grande, Rio de Janeiro-RJ. Somos ligados à CIBRACERJ, Convenção das Igrejas Evangélicas Pentecostais O Brasil Para Cristo no estado do Rio de Janeiro.
A história da OBPC-PSJ, começa em novembro de 1971, quando no mesmo Parque São Jorge a irmã Isaura da Glória Campos iniciou um ponto de pregação em sua casa, até julho de 1972, quando mudou para a Rua Camanducaia nº 65 em Campo Grande. No ano de 1974, foi adquirido um terreno na Rua São Martinho de Braga nº 10. Neste endereço iniciou-se a construção de um pequeno templo. Em dezembro de 1976 foi inaugurado a Igreja O Brasil Para Cristo em Parque São Jorge, Campo Grande-RJ (OBPC-PSJ), tendo então como dirigente o pastor Francisco Dias de Oliveira até julho de 1982 e seu sucessor foi o pastor Nylton de Oliveira Couto. Os trabalhos se expandiram e várias congregações foram abertas, tornando-se assim um Campo, O Campo do Parque São Jorge.
Em agosto de 2007 Deus levou o Pastor Nylton e o pastor Gilberto Luís Cunha assumiu a presidência e permanece até hoje.
NOSSO CREDO
- I - Cremos em Deus, que é único e um só, plena e eternamente subsistente em cada uma das três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, com perfeita comunhão entre si (Jo 15:26).
- II – Cremos na inspiração verbal e plena da Bíblia Sagrada, e que a revelação necessária para o homem é expressamente nela estabelecida ou pode dela ser deduzida, o que a faz única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter do cristão, nada podendo qualquer um acrescentar, reformar ou omitir-lhe sob qualquer alegação (Ap 22:18-20)
- III – Cremos que Maria, ainda virgem, achou-se grávida por obra e graça do Espírito Santo e que após o nascimento de Jesus teve outros filhos, sem que, por este ou qualquer outro motivo, lhe devotemos adoração (Mt 13:54-56; Mc 6:3; Jo 2:3-5; Lc 1:46-48).
- IV – Cremos que o Filho, achado na forma de homem, manteve-se sem pecado algum, dispondo-se à morte substitutiva e remidora, ressuscitando corporalmente dentre os mortos e subindo triunfante aos céus (Hb 4:15; I Co 15:3-4).
- V – Cremos que o homem, havendo caído em pecado, foi destituído da glória de Deus, e que todos foram sujeitos à mesma condenação, para que unicamente por Jesus Cristo, desde de que em arrependimento e fé geradora de obras, fossem restaurados a Deus. E que, para tanto, necessitam os homens do novo nascimento, o que ocorre segundo o poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Que o homem, nascido de novo, já tem seus pecados perdoados para não viver mais segundo o poder do pecado, mas segundo a salvação presente e eterna justificação provida graciosamente por Deus segundo a fé no sacrifício de Jesus Cristo em seu favor (Rm 3:23; At 3:19; 2:38; Jo 3:5-7; Rm 5:1,2; Tt 3:4-7)
- VI – Cremos no batismo como ordenança bíblica, determinada por Jesus Cristo, e que deve ser realizado por imersão do corpo inteiro uma só vez, no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a todo aquele que crê (Mc 16:16; Mt 28:19; Rm 6:3,4).
- VI – Cremos no batismoVII – Cremos que o homem deve e pode viver uma vida de santidade, agradecendo e agradando a Deus, capacitado pelo Espírito Santo inclusive a ser fiel testemunha de Jesus Cristo, participando da comunhão, do partir do pão e da comunhão entre os salvos (II Pe 3:13,14; At 2:42,43)
- VII – Cremos que o homem deve e pode viver uma vida de santidade, agradecendo e agradando a Deus, capacitado pelo Espírito Santo inclusive a ser fiel testemunha de Jesus Cristo, participando da comunhão, do partir do pão e da comunhão entre os salvos (II Pe 3:13,14; At 2:42,43)
- VIII – Cremos que a Igreja é única e santa, formada pela multidão incontável dos salvos de todos os tempos e lugares, formando o Corpo de Cristo, sendo edificada pelo Espírito Santo mediante os homens que ministram segundo ministérios, operações e dons espirituais, bem como pela instrumentalidade da Bíblia Sagrada, no fundamento dos apóstolos (I Co 3:11; 4:1,2; 12:4-6; 12:26,27; Ef 4:4-7).
- IX – Cremos no batismo com o Espírito Santo, como ensina a Bíblia Sagrada, tendo como uma das evidências o falar em outras línguas conforme a Sua vontade. Cremos que também são concedidos à Igreja dons espirituais pelo Espírito Santo, conforme Sua vontade, sempre com propósito muito bem definido e que convergem à edificação da Igreja e à glorificação de Deus (I Co 14:1-3; 14:12-14; 14:26-33).
- X – Cremos na vinda de Cristo, em duas fases distintas: primeiramente de forma invisível ao mundo e súbita para a Igreja, arrebatando-a ao Tribunal de Cristo e, em seguida, levando-a às Bodas do Cordeiro; e, passado algum tempo, de forma visível ao mundo e gloriosa com a Igreja, para reinar por mil anos sobre a Terra (II Ts 2:1-8; Ap 20:3-6).
- XI – Cremos que todos os salvos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, unicamente para receber ou não, a justa recompensa de obras em favor da causa cristã, sem que nisto haja possibilidade da condenação eterna (Rm 14:10; II Co 5:10).
- XII – Cremos no juízo final em que Deus, definitivamente, justificará os fiéis e condenará os infiéis à eternidade, resultando aos fiéis a vida de gozo junto a Ele, e aos infiéis o tormento no lago de fogo e enxofre preparado para satanás e seus anjos ( Ap 20:11-15).
NOSSA HISTÓRIA
Tudo começou em 1955, quando Manoel de Mello – um pregador de apenas 26 anos das igrejas Assembleia de Deus e Quadrangular – reuniu em sua casa cerca de 40 irmãos e amigos a fim de compartilhar uma visão “que havia recebido de Deus” ainda na infância. Mello desejava ansiosamente organizar um movimento evangelístico de cura e libertação em toda a nação brasileira. O grupo empenhou esforços e em poucos dias passou a realizar cultos em uma tenda improvisada na vila Carrão, sob o nome Igreja de Jesus Betel – O Movimento do Caminho.
No ano seguinte, Mello inicia um projeto paralelo de evangelismo. Desta vez através do rádio, uma iniciativa bem-sucedida que populariza imediatamente o seu ministério. Juntamente com o pastor Alfredo Rachid Góes, adere ao evangelismo radiofônico e, através da emissora Piratininga de São Paulo, conquista um número expressivo de ouvintes. O programa é um sucesso e logo A Voz do Brasil para Cristo passa a ser veiculado internacionalmente pela Rádio Tupi, permanecendo no topo das pesquisas de audiência por 34 anos consecutivos.
No dia 3 de março de 1956, a instituição, unida a mais três denominações independentes, oficializa o início das atividades evangelísticas, deixa de se chamar Igreja de Jesus Betel e, devidamente registrada, passa a ser denominada Igreja Evangélica Pentecostal. O lema “O Brasil para Cristo” é incorporado ao nome oficial em 1974 e a patente é registrada em 1985 pelo pastor Ivan Nunes, na época o presidente nacional.
Nos primeiros anos, o crescimento da denominação surpreendia a todos. Diariamente, Manoel de Mello recebia convites para a realização de cruzadas evangelísticas em todo o Brasil. Se por um lado a denominação crescia, por outro, o ministério sofria a oposição da própria comunidade cristã.
Segundo o livro Vida e Obra do Missionário Manoel de Mello, algumas atitudes escandalizavam a liderança conservadora. Este é o caso da liberação do uso de instrumentos musicais como guitarras e baterias dentro do templo e também a locação de teatros, estádios de futebol e casas de espetáculos para a realização de cultos de milagres.
Segundo a jornalista, “diversos pastores usavam os púlpitos para recomendar membros de suas igrejas a não comparecerem às reuniões realizadas nesses ambientes”, mas nada parecia travar o crescimento.
Durante a ditadura, cresceram também as acusações de curandeirismo e charlatanismo contra Manoel de Mello. No entanto, isso não o impedia de denunciar publicamente ou em fóruns internacionais, como no Conselho Mundial de Igrejas, os abusos e as injustiças do regime militar que visava impedi-lo de anunciar o Evangelho. “Mesmo sabendo que era vigiado e perseguido 24 horas por dia, não se calava diante das ameaças”, afirma pastor Ivan Nunes, que conviveu com Manoel de Mello.
A violência, no entanto, só contribuiu para que a denominação pudesse ver a solidariedade do povo brasileiro. Menos de 4 meses depois, muitas doações vindas de todos os estados, e até de fora da nação, possibilitaram a reconstrução de um novo tabernáculo. Cerca de 20 anos depois, no dia 1º de julho de 1979, sob a presidência nacional do pastor Olavo Nunes – o sucessor de Manoel de Mello e único líder a ser nomeado ao cargo pelo próprio missionário – a igreja inaugurou a sede nacional da denominação, um templo com capacidade para 10 mil pessoas que, na época, foi considerado o maior templo evangélico do mundo.
De lá para cá, o Brasil para Cristo se notabilizou como uma das maiores instituições religiosas do país. “Avaliamos que 30% da nação já foi alcançada”, considera o ex-presidente nacional, pastor Orlando Silva, que continua. Durante todos esses anos, o lema continua o mesmo: “ganhar o Brasil para Cristo”. No entanto, isso não tem impedido a igreja de avançar além-fronteiras. Segundo Joel Stevanatto, pastor presidente da Missão Desafio – órgão do Conselho Nacional das Igrejas OBPC que viabiliza o trabalho denominacional no exterior – “atualmente temos cerca de 70 missionários atendendo a projetos de implantação de igrejas no exterior”. Hoje a denominação já tem igrejas no Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Espanha, Portugal e até 2010, “nosso planejamento é plantar igrejas nos 10 países da América do Sul”.