LIÇÕES PARA GRUPOS DE CRESCIMENTO

Adult e Young

32ª SEMANA 2022 - Aplicação de 22 à 27/08/2027

A LEITURA DA BÍBLIA E A ORAÇÃO

(Última Parte)

  1. A PRÁTICA DA ORAÇÃO – Continuação

É muito comum, um desafio ser lançado e muitas pessoas aderirem a ele. Porém, à medida que o tempo vai passando, começam a acontecer desistências, por inúmeras causas:

SENTIR-SE SÓ NA BATALHA – Enquanto estamos juntos, reunidos, há uma força mútua nos “empurrando” e “arrastando” todos para um mesmo objetivo. Quando falta euforia em um, sobra em outro. Assim, um incentiva o outro a continuar.
Portanto, um procedimento eficiente e válido é combinar duplas ou até trios de oração. Marcar um horário para orar juntos e hoje temos ferramentas para que isso aconteça. Pode ligar ou mandar mensagens do tipo: “E aí.. Vamos orar agora?” E realizar uma chamada de vídeo ou mesmo de áudio entre duas ou três pessoas. Podendo inclusive, revezar uma oração de intercessão um pelo outro.

ESTAR DESANIMADO – Isto ocorre muito mais do que imaginamos. As vezes olhamos para alguém e não percebemos a fragilidade espiritual que está passando. E esse estado, o torna incapaz de ter uma vida de oração, de intercessão. No momento, está precisando de alguém que o “carregue no colo”, através da oração o “cubra em oração”.
Nesse caso, pode-se utilizar o mesmo método acima descrito, através de ligação um para o outro ou entre três pessoas, porém, ao invés de intercalar oração um pelo outro, ele só irá RECEBER oração. Será uma cobertura de oração, até que suas forças sejam recobradas e possa então, também interceder.

SOB ATAQUES – É muito comum sermos atacados pelo inferno, afinal, estamos em guerra!
Mas o fato de acontecerem inúmeros ataques na esfera familiar, profissional, sentimental e também espiritual, faz com que muitos pensem em parar, recuar ou até desistir.

Pensamentos do tipo: “Antes quando eu não tinha uma vida de oração, eu não era tão atacado. Então é melhor parar. Estou fora!
Mas como bem sabemos, Satanás é o nosso adversário confesso! Independente de estarmos ou não “reagindo” através da oração, ele sempre atuará para nos parar.
A diferença é que se JÁ ESTAMOS PARADOS, ele não precisa fazer nada, pois, estamos aprisionados, quietos, sem reação nenhuma, conformados com a frieza espiritual. O antônimo de avivado é atenuado, apagado, desmaiado e se já estamos assim, não somos problema para o Diabo, na verdade, já somos mais dele do que de Deus!
É como se alguém estivesse amarrado com cordas e não esboçasse nenhuma reação, sendo assim, não precisa “verificar as cordas”, “apertar o nó”, está preso! Não vai se libertar.
Mas quando começamos a nos mexer, “forçar as cordas do comodismo”, então o inferno “corre o risco” de nos soltarmos e nos levantarmos de vez como “Guerreiros de oração”, nos tornando assim, um problema seríssimo para o inferno!

Ainda quanto à frequência, podemos orar das seguintes maneiras:

  • Períodos regulares e fixos: Há um exemplo disso em Daniel 6.10, no qual o profeta tinha o costume de orar três vezes ao dia.

Outro exemplo pode ser encontrado na igreja primitiva, a partir de Atos 3.1 e Atos 10.30. Alguns cristãos da época tinham o costume de, diariamente, orar às três horas da tarde;

  • Períodos especiais:

Pode ser durante um dia inteiro, uma noite, três dias, uma semana de reuniões de oração etc.
Jesus, antes de escolher seus doze apóstolos, passou uma noite inteira orando a Deus, Lucas 6.12-16;

  • Conforme a necessidade:

Somos livres para orar a Deus em qualquer lugar, momento e situação, conforme a nossa necessidade e vontade.
Um ótimo exemplo disso está em Neemias 2.4, texto que relata uma oração-relâmpago, tendo em vista uma pergunta feita pelo rei Artaxerxes;

  • Continuamente:

Em 1Tessalonicenses 5.17 está escrito: Orem sempre. O que vem a ser isso? É estar continuamente em comunhão com Deus, mantendo uma atitude de abertura e prontidão à oração. Certamente, a oração contínua tem por base manter um constante sentimento de dependência de Deus.

A partir das orientações dadas, a prática regular da leitura da Bíblia e da oração farão com que você cresça e tenha saúde espiritual. Entretanto, esteja atento ao seguinte: assim como a atividade física, essas práticas são limitadas pela condicionalidade.

O que isso quer dizer? Assim como uma pessoa que quer praticar corrida não inicia os treinamentos correndo 10 km em ritmo forte, um discípulo que queira se dedicar à leitura da Bíblia e à oração deve começar aos poucos e ir aumentando a quantidade e a intensidade à medida que perseverar nessas práticas. Além disso, escolha um horário e local adequados nos quais consiga manter regularidade e tenha privacidade e tranquilidade para estar com Deus.

Jesus ensinou: Você, quando orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, Mateus 6.6.

CONCLUSÃO
Chegou a hora de colocar em prática esse ensino crucial para a nossa saúde espiritual.
A partir desta semana todos terão a oportunidade de conhecer uma rotina capaz de nos aproximar de Deus de uma maneira impressionante.
Trata-se do hábito de separar um tempo diário devocional.
O desafio é que todos façam isso no mínimo três vezes até nosso próximo encontro, na próxima semana. Ou seja, antes do próximo encontro do nosso GDC, todos vão fazer pelo menos três devocionais.

Vamos aprender na prática a viver os princípios que aprendemos ao longo desta lição sobre leitura bíblica e oração.

Semana que vem, iniciaremos nosso encontro contanto os testemunhos de como foi fechar a porta do quarto para meditar na palavra de Deus e conversar com ele em oração.

PERGUNTA: Quem se COMPROMETE a fazer esse devocional, no mínimo, três vezes até o nosso próximo encontro, na semana que vem?

Na Próxima Semana: O PROPÓSITO DA IGREJA (1ª Parte)