LIÇÕES PARA GRUPOS DE CRESCIMENTO

Adult e Young

31ª SEMANA 2022 - Aplicação de 15 à 20/08/2027

A LEITURA DA BÍBLIA E A ORAÇÃO

(4ª Parte)

  1. A PRÁTICA DA ORAÇÃO

PERGUNTA: Para você, o que é oração? (Escolha alguns participantes para responder a pergunta)

Orar é o ato de dialogar com Deus. Ele é uma pessoa. Logo, é alguém com quem podemos e devemos conversar.

Esse diálogo, como a própria palavra indica, envolve os atos de falar e ouvir. Assim, na oração, podemos falar com Deus o que está em nosso coração e também ouvir o que ele tem a nos dizer.

Por se tratar de uma conversa, a oração deve ser espontânea e não mecânica e repetitiva. Jesus fala sobre isso em Mateus 6.7,8: Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam.

Por nós não podermos ver e tocar em Deus, a oração é um ato de fé. Hebreus 11.6 diz que aquele que se aproxima de Deus precisa crer que ele existe e que abençoa aqueles que o buscam. Ou seja, aquele que ora precisa acreditar e confiar que há um Deus que o está ouvindo e que responderá a sua oração.

Se hoje podemos orar com a certeza de que Deus nos ouve e responde é graças à morte de Jesus em nosso favor. Hebreus 10.19-22 diz que pelo sangue de Jesus podemos entrar com ousadia na presença de Deus. Assim, todas as nossas orações ao Pai devem ser feitas em nome de Jesus.

Se orar é um diálogo, por mais informal que o seja precisa ter um mínimo de organização e entendimento.

“Quando alguém chega em meu gabinete para conversar, por mais que eu saiba que na maioria das vezes a pessoa não está ali simplesmente para me dar um abraço porque estava com saudades e que sim, marcou um gabinete para resolver um problema ou pedir uma ajuda, nosso diálogo, segue uma crescente até chegarmos no “ápice” ou no real motivo do gabinete.”

Exemplo:

  • Ninguém chega no gabinete já orando, de joelhos, por mais que sua intenção seja pedir oração.

  • Ninguém liga para mim e começa a ligação dizendo:
    “Eu preciso que o senhor faça alguma coisa…
    A pessoa vai dizer:
    Bom dia, pastor, tudo na Paz? Tá podendo falar?
  • Muito menos, alguém, chega no gabinete e diz:
    Foi com fulana…
    Foi com fulana o quê???
    “Foi com ela que fui pro motel!…”

Muitos, confundem intimidade com falta de reverência. São ensinados por lideranças irresponsáveis que podemos orar de qualquer maneira, afinal, “Jesus é nosso parça…”.
Usam termos chulos, palavras e expressões irreverentes, descabidas para falar com Aquele que em sua visão o profeta Isaías relata que serafins com incondicional reverência dizem: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos.” (Is.6:1-3)
Também João, em sua visão na Ilha de Patmos faz uma descrição do Senhor e do comportamento daqueles que estão diante d’Ele. Leia Ap. 4:1-11.

Então, por favor! Tenhamos consciência do que significa orar!

Mas o que a bíblia diz a respeito de como orar?

A carta de Paulo aos romanos 8:26 diz: “E o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos orar segundo a vontade de Deus, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos que não podem ser expressos em palavras.”

Então… Como orar?

Há duas respostas a essa pergunta: uma se refere ao CONTEÚDO e a outra à FREQUÊNCIA.

QUANTO AO CONTEÚDO, A ORAÇÃO PODE TER PELO MENOS CINCO ELEMENTOS:

  1. Louvor e Adoração: Louvar a Deus é elogiá-lo, engrandecê-lo e exaltá-lo por causa de suas obras e de seu caráter. Adorar a Deus é se prostrar diante dele em humildade, rendição e submissão;
  2. Ações de Graça: Dar ações de graça a Deus é agradecer-lhe pelas suas ações em nosso favor;
  3. Reconhecimento e Confissão: Quando oramos, precisamos reconhecer o Senhorio de Deus sobre nossas vidas. Mas também precisamos reconhecer a nossa total dependência d’Ele, assim também como nosso desmerecimento do seu favor e bondade por sermos maus, injustos e pecadores.
    Além de reconhecer nossos pecados, precisamos confessá-los, identificando-os um a um. Isso parece muito complexo, mas é imprescindível! Confessar pecados a Deus é verbalizar as ações contrárias à sua vontade que foram praticadas por nós.
  4. Intercessão: Interceder é orar a Deus em favor de outras pessoas; em comunhão com Deus, mantendo uma atitude de abertura e prontidão à oração. Certamente, a oração contínua tem por base manter um constante sentimento de dependência de Deus.
  5. Súplica: Na súplica, apresentamos a Deus as nossas necessidades pessoais.

Na próxima semana, encerraremos essa lição, falando sobre a frequência e a aplicação.

Na Próxima Semana: A LEITURA DA BÍBLIA E A ORAÇÃO (Última Parte)