LIÇÕES PARA GRUPOS DE CRESCIMENTO
Adult e Young
18ª SEMANA 2021 - Aplicação de 17 à 22/05/2021

UMA IGREJA DE INTERCESSORES
(Última Parte)
INTERCEDER É UMA ROTINA NA BATALHA ESPIRITUAL COMUNITÁRIA
Você sabia que a batalha na qual estamos envolvidos não é de cunho individual?
A carne, o mundo e o Diabo atacam a igreja como um todo. E não devemos ficar indiferentes àqueles que precisam de um milagre ou de uma intervenção divina, porque nossa vitória pessoal já chegou.
PENSE EM UM EXÉRCITO: o bom soldado cuida do outro, age pelo outro e pensa na guerra como um todo, não apenas em seu êxito particular.
A oração intercessória é a prática deste princípio. Sobre isso, Ef 6.18, citando as armas espirituais, diz: “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos”.
Nesse sentido, veja qual era o conteúdo da oração de Paulo no texto base desta lição (Ef 1.15-19). Ele pedia o seguinte: “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos”.
Ele clamava a Deus para que os irmãos tivessem o “espírito de sabedoria e de revelação” e que os “olhos do entendimento” fossem “iluminados”, a fim de que eles pudessem saber a riqueza de tudo o que Deus havia destinado para eles. Em resumo, Paulo orava para que Deus os fizesse ver e tomar posse da vida avivada e extraordinária que é típica de quem vive o evangelho.
Essa atitude do apóstolo nos faz pensar que não devemos nos satisfazer em andar no Espírito e usar a armas da fé apenas no âmbito dos nossos desafios.
Somos um só exército e as batalhas que o outro enfrenta também nos afetam. Enfim, somos um só corpo: quando um membro do corpo está doente, as outras partes do organismo atuam de modo a trazer cura e restauração.
Elas não podem ficar indiferentes (1 Co 12.12). Na verdade, ficar indiferente é a consequência de uma doença muito mencionada na Bíblia: A LEPRA.
Em suma, ela consiste na perda da sensibilidade e é uma metáfora para caracterizar cristãos que não se importam uns com os outros. Enfim, quem é indiferente, não ora.
Na contramão disso, se minha mão direita se ferir e estiver lutando contra uma infecção, minhas pernas e minha boca atuaram de forma intercessória: as pernas andarão até o hospital (levando a mão doente) e a boca pedirá ajuda a quem pode resolver (falando em nome da mão doente).
Você percebeu? Um órgão socorre o outro o levando a quem pode solucionar a dor.
A intercessão faz o mesmo.
Devemos agir da mesma forma com as necessidades dos nossos irmãos: apresentar a Deus suas dores. Apenas como exemplo, o livro de Atos nos conta que “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.” (Atos 12:5).
Nessa história, a libertação de Pedro se deu em meio as súplicas de toda a comunidade.
Sim! A batalha é comunitária.
COLOCANDO EM PRÁTICA
Uma vez que compreendemos que a intercessão é uma forma de praticar o amor pelos nossos irmãos, que tal começarmos a praticar a oração uns pelos outros no GDC?
Vamos organizar entre os membros do GDC, grupos e 3 pessoas na seguinte dinâmica de oração:
Organize os participantes dos GDC’s em grupos de 3 pessoas (Vamos fazer um sorteio para que não fique somente entre pessoas com maior afinidade) e proponha a seguinte dinâmica de oração:
- Cada um deve elencar seus pedidos de oração, pode ser enviado por mensagem de WhatsApp, mas que seja enviado ainda hoje. (Os que forem enviando comunique o envio do grupo geral do seu GDC.
- Evitem pedidos muito genéricos e/ou situações de terceiros, a proposta aqui é gerar pessoalidade, intimidade.
- Façam um tipo de “Escala de oração” e orem pelo seu pastor dirigente e também pelo seu pastor presidente.
Inclua em seus alvos nosso projeto de “Construção do Novo Templo”
Na Próxima Semana: ORAÇÃO DE CORAÇÃO (1ª Parte)
Fonte: https://central.online/licoes-de-celula/uma-igreja-de-intercessores
Adaptado: Pr. Gilberto L. Cunha